A ESCOLA

A Escola Municipal José Lins do Rego foi inaugurada em 28 de março de 1958, contando com a presença do Sr. Prefeito do então Distrito Federal, Embaixador Francisco Negrão de Lima, do Sr. Secretário de Educação e Cultura, Professor Gonzaga da Gama Filho, do Sr. Diretor do Departamento de Educação Primária, Professor Mário da Veiga Cabral, do Sr. Diretor do Departamento de Prédios e Aparelhamentos Escolares, Engenheiro Paulo Franchini Melo, da Sra, Diretora do Departamento de Educação Complementar, Professora Laudímia Trotta, do Sr. Chefe do 10° Distrito Educacional, Professor Joaquim Elydio da Silveira, de representantes da família José Lins do Rego, Diretores de Escolas, Professores e outras autoridades.

Sua primeira diretora foi a Professora Glória Figueiredo e funcionou com 12 turmas de 1ª e 2ª séries.
Hoje é dirigida pela Professora Márcia Caetano e tem por Diretor Adjunto, o Professor Almir Freitas.

Atualmente possui 10 turmas, da Educação Infantil ao 3° ano, num total de 280 alunos.

A Escola completou 53 anos de inauguração e está a todo vapor em busca de melhorias na qualidade de ensino da referida instituição.

terça-feira, 29 de maio de 2012


Homenagem às mães, como tudo o que
acontece na nossa escola: Muita emoção!

Um comentário:

  1. Não deixem o blog de lado! Tenho certeza que muita coisa boa acontece por aí. Divulgada via facebook e twitter.

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Semana das Crianças e dos Mestres

EM José Lins do Rego: Experiência de Sucesso!!!

Segunda-feira, 22/08/2011

Família e escola: experiência da E.M. José Lins do Rego 3ª CRE

Que a vida moderna é corrida e que temos muitos afazeres, todos sabemos. Que alguns deles acabam sendo negligenciados pela nossa falta de tempo, também é da ciência de todos. A questão sempre é de prioridade. O que é mais importante e não pode ser deixado para depois?

Durante o 2º Conselho de Classe/2011 da E.M. José Lins do Rego, os responsáveis presentes (representantes das turmas) ouviram as constatações feitas pelos professores. Independente do ano de escolaridade, a dificuldade de apoio das famílias no cotidiano escolar das crianças era uma das angústias dos docentes. A pergunta então surgiu: O que fazer para mudar esta situação?

Os responsáveis mostraram interesse em ajudar e o debate sobre o assunto cresceu. Se as mães presentes, com as mesmas dificuldades que as outras, conseguiam participar do desenvolvimento dos filhos, estas poderiam mostrar suas experiências e procurar meios de ajudar outros responsáveis a fazer o mesmo.

Aqui, precisamos revisitar um pouco a teoria. Segundo Vigostsky,

" ... é na interação com outros sujeitos que formas de pensar são construídas por meio da apropriação do saber da comunidade em que está inserido o sujeito.(...)
Todo e qualquer processo de aprendizagem é ensino-aprendizagem, incluindo aquele que aprende, aquele que ensina e a relação entre eles. Ele explica esta conexão entre desenvolvimento e aprendizagem através da zona de desenvolvimento proximal (distância entre os níveis de desenvolvimento potencial e nível de desenvolvimento real), um “espaço dinâmico” entre os problemas que uma criança pode resolver sozinha (nível de desenvolvimento real) e os que deverá resolver com a ajuda de outro sujeito mais capaz no momento, para, em seguida, chegar a dominá-los por si mesma (nível de desenvolvimento potencial)."

Fonte: Algumas Reflexões sobre o Ensino Mediado por Computadores
Cíntia Maria Basso

http://www.ufsm.br/lec/02_00/Cintia-L&C4.htm

Esta teoria pode ser ampliada a todo tipo de conhecimento a ser adquirido e não pode ser restrita somente às crianças, posto que somos e seremos sempre aprendizes.
Com esta intenção foi criado o CORED, Comissão de Responsáveis pela Educação, nome que resume bem o objetivo do grupo: auxiliar os pais e as mães na responsabilidade que é educar, através da troca de experiências bem sucedidas dentro de cada família.


Segundo a coordenadora pedagógica da escola Telma Iff, num trabalho parecido com as igrejas, que fazem evangelização, os membros desta comissão fazem uma espécie de "educalização" com a comunidade, dentro e fora da escola, sendo responsáveis até por ir às casas dos pais com os quais a escola não consegue contato.

O grupo é composto por um pai e 11 mães, sendo uma ex-aluna da escola, que é filha de outra integrante do grupo. O pai é corretor e, entre as mães, encontramos auxiliar de creche (rede privada), doméstica, auxiliar de serviços gerais, recepcionista, vendedora e do lar. Ou seja, são pessoas interessadas na educação de seus filhos apesar das dificuldades do cotidiano. Cada um utiliza o tempo de acordo com suas possibilidades, usando estratégias e driblando as dificuldades.

Membros da CORED falam na reunião de pais.

Eles já tiveram duas reuniões internas este mês e contam com a orientação da diretora Márcia Caetano e da coordenadora Telma Iff.

A Reunião do dia 06/08 deu espaço para mostrar que os integrantes do CORED apresentam os mesmos problemas da maioria: trabalham, têm muitos filhos, não têm a figura paterna ou materna presente, dificuldades financeiras, falta de tempo etc., e, mesmo assim, conseguem driblar os obstáculos em prol do desenvolvimento do filho, que deve estar sempre em primeiro lugar.

Interação social com o par mais capaz aumenta o conhecimento.

Os responsáveis presentes foram instigados a pensar no seu papel de pai/mãe e demonstraram boa aceitação ao grupo. Uma das mães se expressa muito bem e expôs sua superação com os filhos de forma emocionante, mostrando como a escola foi importante nesse processo.

Uma das experiências interessantes citada foi a de estabelecer em casa o dia da família. Um dia por semana, geralmente 4ª feira, a família se reúne em torno de jogos de tabuleiro ou adedanha que servem, ao mesmo tempo, de diversão e união dos membros da família.

A linguagem aproxima e permite a interação.

O sucesso na apresentação da Comissão durante a reunião dos responsáveis (eles foram ovacionados) fortaleceu o grupo que continuará atuando na consolidação da parceria FAMÍLIA & ESCOLA. Apesar de ser um projeto novo, as expectativas são grandes na esperança de bons resultados. Esperamos que esses pais e mães, verdadeiros responsáveis, continuem com pique total, pois toda a comunidade escolar colherá os frutos de tal iniciativa.

Texto (adaptado e ampliado) e imagens cedidas por Telma Iff

NOSSO PATRONO

JOSÉ LINS DO RÊGO – Paraibano, nascido em 3 de junho de 1901, transformou-se num dos maiores romancistas brasileiros.

O mundo rural do Nordeste, ligado às senzalas e ao universo dos senhores de engenho é a linha mestra de sua obra monumental, que conta com as experiências de seu cotidiano:

Garoto muito curioso, gostava de saber como funcionava a maquinaria do engenho de cana do avô. Tomava banho de rio com os moleques da fazenda, montava a cavalo, brincava de cangaceiros e ouvia as histórias que os adultos contavam em volta da fogueira.

Desde cedo revela sua vocação de escritor, publicando artigos em suplementos literários. Forma-se em advocacia e casa-se com Naná, com quem tem três filhas. É nomeado promotor público em Minas, depois se transfere para Maceió e, mais tarde, para o Rio de Janeiro, quando se integra a um grupo de intelectuais que se tornariam seus amigos pelo resto da vida: Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Gilberto Freyre, Aurélio Buarque de Holanda, Jorge de Lima, Valdemar Cavalcanti e outros.

Ao lado de sua intensa atividade literária, José Lins, também é fanático por futebol. Flamenguista doente, até hoje é homenageado pelo clube.

Sua amizade com o editor José Olympio inicia-se em 1934, com a edição de Menino de Engenho. Ao todo, foram publicados doze romances, um volume de memórias, livros de viagem, de literatura infantil, de conferências e de crônicas.

Em 1955, é eleito para a Academia Brasileira de Letras. Em 12 de setembro de 1957, morre no Rio de Janeiro, mas nos deixa uma herança literária maravilhosa, como Riacho Doce, Fogo Morto, O Menino Ricardo e outras obras, mas também não esqueceu o público infantil: Escreveu o livro “Histórias da Velha Totônia”, que retratou as histórias de Totônia, uma senhora magrinha, que fazia as crianças das fazendas aguardarem, com o coração batendo de alegria, para ouvir suas histórias.

Neste livro, José Lins disse:

Quisera que todos os meninos me ouvissem com a ansiedade e o prazer com que eu escutara a velha Totônia do meu engenho. Se eu tiver conseguido este milagre não precisarei de maior alegria para a minha vida”.

Ele conseguiu este milagre e não só as crianças, mas o público em geral, do Brasil e fora dele, vive e se emociona com suas histórias.

Nossa escola, além do nome, possui também o trabalho voltado ao mundo literário como esse famoso escritor.

José Lins do Rego, para os intimos, Dedé

José Lins do Rego, para os intimos, Dedé
Dedé e seus amores: futebol, "Flamengo até morrer!", e Literatura "Doidinho", mas eterno "Menino do Engenho".

MENINO DO ENGENHO

MENINO DO ENGENHO
Menino do Engenho retrata o interior paraibano, a vida dos engenhos, estabelecendo relação de causa-efeito entre paisagem (natureza específica daquelas regiões) e pessoas igualmente representativas, tipificadas, que habitam a região: o Nordeste Brasileiro.

PEDRA BONITA

PEDRA BONITA
Pedra Bonita é um mundo novo, totalmente novo, sob todos os aspectos. Um livro à parte, na obra de José Lins do Rego: A história de uma vila humilde; vidas de heróis, de um santo – o padre Amâncio -, de místicos, de bandidos, os métodos de repressão ao cangaço e ao fanatismo; aventuras de cantadores, em torno de tipos de fanáticos e cangaceiros, assassinos e iluminados, lutas, heroísmos, grandezas e misérias – tudo coube nessa grande e admirável obra, que é exatamente romance e epopeia.